Deseconomês | O que você precisa saber pra montar sua reserva de emergência

Aprenda a dar o primeiro passo no mundo dos investimentos com este pilar fundamental da educação financeira.

Publicado por: Análise BB

conteúdo de tipo Leitura4 minutos

Atualizado em

02/10/2024 às 17:08

Sumário do conteúdo a seguir:

Aquela propaganda que invade os seus vídeos no YouTube, o assunto do almoço de família, parece que nunca se falou tanto sobre investimentos e planejamento financeiro, não é mesmo? Então você lê dezenas de artigos para desvendar os anagramas da economia, começa a acompanhar a vida da taxa Selic, mas até agora não deu o primeiro passo prático (parecido com aquela fase pós-faculdade em que caímos de cara nos classificados de emprego).

O ponto de partida para uma vida financeira inteligente é analisar seus gastos mensais e formar a sua reserva de emergência. Ligue para o 190 da sua riqueza e aplique os primeiros socorros.

Analisando seus gastos mensais

Antes de mais nada, você sabe quais são suas despesas fixas mensais? E aquelas extras? Para onde vai o seu dinheiro?

Seja em uma planilha, uma folha de papel ou no Minhas Finanças do app BB, anote tudo que você paga mensalmente: contas de água, luz, telefone, celular, TV a cabo, aluguel, condomínio, escola, alimentos. Quanto dá tudo isso?

Analise também o seu extrato de conta corrente e de cartão dos últimos seis meses e compare o balanço mês a mês. Além de levar um susto com a quantidade de supérfluos que consome, você consegue identificar o seu padrão de vida e o quanto precisa desembolsar para bancá-lo? No meio de tantas contas, você se lembrou de incluir aquela transferência tão importante para seus investimentos? Se ainda não incluiu, veja onde pode economizar para que investimentos mensais façam parte do seu orçamento.

E depois que você já analisou seus gastos, já está disposto a poupar, vamos começar a investir e fazer esse dinheiro trabalhar para você com ajuda de juros compostos – que agora vão estar a seu favor.

A tal da Reserva de Emergência

Reserva de Emergência é o primeiro investimento que todos deveríamos ter. Como o próprio nome diz, é aquela reserva que temos para nos acudir no caso de emergências. E o que isso quer dizer?

Imaginemos um cenário em que você tenha uma redução drástica de quanto você ganha ou até uma emergência familiar. Por quanto tempo você conseguiria pagar suas contas até se reajustar ao novo estilo de vida ou ampliar suas fontes de renda?

Essa é a reserva que você tem que ter para esses inconvenientes. Não queremos utilizá-la, claro, mas temos que ter essa rota de fuga muito bem planejada. Tenha em mente que, por emergência, não queremos dizer “um celular bacana que está numa promoção imperdível” ou “um sapato novo para a festa de sábado”. Emergência aqui é coisa séria e chata, como pagar o aluguel ou a conta de luz para não tomar banho gelado. Trágico assim.

Quanto de dinheiro devo ter nessa reserva?

A recomendação mais consensual é que se tenha o suficiente para garantir de seis a doze meses do seu padrão de vida atual numa possível ausência de salário. É por isso que antes de tudo precisamos avaliar nossos gastos.

Por exemplo, se você tem um gasto mensal de R$ 3 mil, seria interessante ter em torno de R$ 18 mil a R$ 36 mil investidos nessa reserva.

Mas não se assuste. Esse valor, claro, é apenas um norte e o importante é dar o primeiro passo. A pessoa mais capacitada para avaliar suas despesas deve ser você mesmo. Invista um tempinho em seu autoconhecimento. Garantimos que fará uma diferença enorme em todos os aspectos da sua vida.

A liquidez é fundamental

Liquidez é o termo utilizado no mercado financeiro pra descrever o tempo que leva para você ter acesso ao dinheiro do seu investimento caso precise resgatar. E isso é muito importante especialmente no caso da Reserva de Emergência já que, em um imprevisto, precisaremos do dinheiro “para ontem”. Quando um produto de investimento pode ser resgatado em um prazo curto (no mesmo dia, por exemplo), dizemos que ele possui alta liquidez. Se o dinheiro demora vários dias para cair na conta, ele possui baixa liquidez.

Ao mesmo tempo, o mais indicado é que esse investimento seja de risco baixo. Afinal, também no caso de um imprevisto, o ideal é que você não tenha sustos com uma rentabilidade negativa no momento do resgate, né?

Então, resumindo, você precisa de um investimento de baixo risco, com alta liquidez. E é aqui que ela entra: a Renda Fixa! Alguns exemplos: um fundo de investimento, como os fundos DI; títulos do Tesouro Direto, sendo o Tesouro Selic o indicado; ou mesmo CDB, mas é importante conferir se a modalidade que você está investindo possui resgate imediato.

Agora é com você. Tire um tempinho para cuidar da sua vida financeira. Com disciplina, construa uma base sólida. Logo, levantaremos mais um andar de investimentos, planejando futuro e realizando sonhos.

Mas e aí, quer aprofundar nesse assunto? Acesse o vídeo completo do Deseconomês no YouTube:

*Texto de Clarissa Albuquerque Costa e Souza, funcionária do BB.

Quer dar uma nota para este conteúdo?

Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência e personalizar os conteúdos de acordo com a nossa

Política de Privacidade.