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Monitor de ratings: relatório mensal (15/10/24)

Confira as principais mudanças de rating do mercado, destacando as últimas alterações nas notas de avaliação atribuídas pelas principais agências de rating.

Publicado por: Análise BB

conteúdo de tipo Leitura2 minutos

Atualizado em

15/10/2024 às 14:46


Panorama

A agência Moody’s ganhou destaque no mês ao elevar o rating soberano do Brasil de Ba2 para Ba1, patamar mais próximo do grau de investimento, que sinaliza menor risco de inadimplência aos investidores. Essa mudança, realizada em 1º de outubro, veio após a revisão da perspectiva de estável para positiva em maio e manteve a perspectiva positiva, sugerindo a possibilidade de um novo upgrade nos próximos 12 a 18 meses caso sejam observadas melhorias em relação as medidas de contenção de gastos no país. A decisão impulsionou a revisão positiva de diversas empresas, com maior concentração em instituições financeiras brasileiras.

De acordo com a Moody’s, a elevação reflete o fortalecimento do perfil de crédito do Brasil, sustentado por um crescimento econômico mais robusto e por um histórico de reformas fiscais e econômicas. No entanto, a agência de classificação alertou para os riscos relacionados a política fiscal, como o custo elevado da dívida e a necessidade de um controle maior das despesas obrigatórias, que pressionam a relação dívida/PIB. A continuidade do crescimento e o cumprimento de metas fiscais são fatores que, na visão da Moody’s, podem melhorar a credibilidade do Brasil, reduzir os custos de financiamento e impactar positivamente a trajetória da dívida pública.

Entre 18 de setembro e 11 de outubro, foram registradas 31 elevações de notas de crédito de empresas (entre elas, Vale, Gerdau, Ambev, Cemig e Localiza), com apenas 2 rebaixamentos relacionados à Azul Linhas Aéreas.

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Este é um relatório público e foi produzido pelo BB-Banco de Investimento S.A. (“BB-BI”). As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes fidedignas e de boa-fé, tendo sido tomadas medidas razoáveis para assegurar sua exatidão no momento de publicação. Contudo, o BB-BI não garante que tais dados sejam totalmente isentos de distorções e não se compromete com a veracidade dessas informações. Todas as opiniões, estimativas e projeções contidas neste documento referem-se à data presente e derivam do julgamento de nossos analistas de valores mobiliários (“analistas’), podendo ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio. O BB-BI não garante o lucro e não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas nesse material, que tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento, não devendo ser interpretado como material promocional, recomendação, oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. Investimentos nos mercados financeiros e de capitais estão sujeitos a riscos de perda superior ao capital investido. A rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Nos termos do art. 22 da Resolução CVM 20/2021, o BB-BI, em conjunto com o Conglomerado Banco do Brasil S.A. (“Grupo”), declaram que (i) podem ser remunerados por serviços prestados ou possuir relações comerciais com a(s) empresa(s) analisada(s) neste relatório ou com pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse dessa(s) empresa(s); (ii) podem possuir participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% do capital social da(s) empresa(s) analisada(s), e poderão adquirir, alienar ou intermediar valores mobiliários da(s) empresa(s) no mercado.

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