Caixa Seguridade retoma planos de lançar oferta de ações, que elevaria seu free-float

Por Amélia Alves, Matheus Piovesana, Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt

A Caixa Econômica Federal (CXSE3) autorizou a continuidade do procedimento para eventual oferta pública subsequente de ações (follow-on) da Caixa Seguridade, a depender das condições do mercado.

Em março, o Broadcast antecipou que uma possível oferta poderia movimentar de R$ 1 bilhão a R$ 3 bilhões, valores que seriam suficientes para enquadrar a Caixa Seguridade nas regras do Novo Mercado. Neste segmento da B3, é exigido que ao menos 20% das ações das empresas participantes estejam em circulação no mercado pelas regras atuais.

A holding de seguros, previdência e capitalização da Caixa afirmou anteriormente que a potencial oferta não alterará o controle da companhia, que é exercido pela Caixa, com fatia de 82,75% das ações. Os outros 17,25% estão listados.

De acordo com fontes, a Caixa Seguridade quer atrair investidores de varejo à oferta, mas também estrangeiros. Para aumentar a liquidez da ação e ter uma melhor cotação do papel, como quer o banco público, é preciso atrair o investidor estrangeiro e locais de mais longo prazo, é isso é mais viável em um follow-on. É mais difícil obter preços mais adequados em ofertas com peso maior de investidor de varejo, pessoa física e que tem viés de curto prazo, comenta o diretor de um banco.