Pular para o conteúdo principal da pagina
mulher negra sorrindo fundo azul

Onde investir

Onde investir em março?

Publicado por: Análise BB

conteúdo de tipo Leitura3 minutos

Atualizado em

03/05/2024 às 14:25


Em fevereiro o Bitcoin se valorizou quase 50%. Os principais mercados de renda variável não foram tão longe, mas fecharam o mês no campo positivo.

No início do ano, a SEC, que seria o órgão correlato a nossa “CVM” nos Estados Unidos, autorizou o lançamento e negociação de ETFs de Bitcoin.

A abertura do maior mercado financeiro do mundo para a cripto gerou expectativa por grandes aportes de investidores institucionais.

Somado a aproximação do halving, que é o evento que acontece de tempos em tempos onde a recompensa concedida aos minerados de Bitcoin cai pela metade, abriu espaço para essa supervalorização de quase 50%, chegando muito próximo de sua máxima histórica.

Mas não foram somente os criptoativos que tiveram um bom desempenho no mês, outros ativos de risco, principalmente de renda variável, conseguiram uma boa performance em fevereiro, após a forte correção que tivemos lá em janeiro.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 fechou com alta de 5,17%, acima dos 5 mil pontos, muito puxado ainda pelas empresas de tecnologia.

No Brasil, ainda no meio da divulgação de resultados das empresas, o Ibovespa fechou com alta de 0,99% aos 129 mil pontos.

Na renda fixa, a abertura da curva diminuiu a rentabilidade dos ativos prefixados e indexados à inflação, que desempenharam abaixo do CDI no mês, que fechou com valorização de 0,80%.

O destaque ficou mesmo com os ativos de crédito privado. O IDA, Índice de Debêntures ANBIMA, que espelha o comportamento desses ativos, se valorizou 1,67% em fevereiro, e o IDA-IPCA Infraestrutra, que reflete as debêntures incentivadas, teve um retorno ainda maior, em 2,45%.

Em março teremos mais uma super quarta. Dia em que coincide a decisão sobre a taxa de juros no Brasil e nos Estados unidos.

Por aqui, a expectativa é pela continuidade de cortes de 50 pontos, levando a taxa Selic para 10,75%.

Já nos Estados Unidos, diante dos últimos resultados de inflação, a maior parte do mercado espera pela continuidade dos juros no atual patamar, com as expectativas de início de cortes para o 2º ou 3º trimestre do ano.

Onde investir?

Para as carteiras de março, realizamos um ajuste, buscando aproveitar uma oportunidade específica. Com o aumento das taxas dos títulos de renda fixa, aumentamos para este mês a exposição nos ativos prefixados, retirando igual percentual dos ativos pós fixados.

Este movimento, que chamamos de alocação tática, tem como objetivo aproveitar de uma situação específica do mercado, que aqui no caso foi o aumento dos spreads dos títulos prefixados que vimos em fevereiro, para aumentar a rentabilidade da carteira em março, considerando as expectativas de alívio das pressões na curva de juros

Para as outras classes de ativos, mantivemos as mesmas sugestões de exposição do mês anterior.

Quer dar uma nota para este conteúdo?

Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência e personalizar os conteúdos de acordo com a nossa

Política de Privacidade.