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Fávaro confirma ideia de fundo de aval para produtores rurais do Rio Grande do Sul

Publicado por: Broadcast Notícias

conteúdo de tipo Leitura4 minutos

Atualizado em

08/05/2024 às 09:32

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou a ideia da criação de um fundo de aval, para garantir as operações de crédito de produtores rurais do Rio Grande do Sul, conforme antecipado pelo Broadcast Agro . "A minha avaliação, trouxe isso na reunião, é que as linhas de crédito devem vir atreladas a um fundo garantidor para ter acesso efeito na ponta. A proposta que levamos ao governo é de um fundo garantidor com aval do governo aos moldes do feito com o Pronampe na pandemia", disse Fávaro, em coletiva de imprensa após reunião da Sala de Situação do governo federal.

A proposta foi levada por Fávaro aos demais ministérios do comitê. "Para termos efetividade no crédito, precisamos de medida excepcional neste momento. Por isso, sugiro o fundo garantidor. Agora, o Ministério da Fazenda tomará medidas cabíveis", acrescentou

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a ideia é criar um fundo que funcionaria aos moldes do Fundo Garantidor de Operações (FGO), criado pelo governo durante a pandemia para avalizar empréstimos para micro e pequenas empresas no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Na prática, o fundo deve garantir às instituições financeiras que, em casos de inadimplência e incapacidade de cumprimento dos empréstimos pelos produtores rurais, o governo arcaria com o pagamento das operações. O Tesouro Nacional seria o avalista do instrumento.

O ministro explicou que a criação do fundo deve-se ao momento de baixa liquidez dos produtores afetados pelas enchentes e de dificuldades de comprovação de garantia, em virtude de propriedades perdidas. "Em função de três anos de secas recorrentes no Rio Grande do Sul e duas enchentes consecutivas, teremos que sair do viés comum das linhas de crédito. Dinheiro para financiar a agropecuária, o dinheiro dos bancos não acabou, mas os bancos se recolhem porque tem mais risco. O crédito fica mais difícil e liquidez também", justificou.

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