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Onde investir

Confira as carteiras de ações temáticas do BB Investimentos para junho

Carteiras de ações para todos os gostos com diversas temáticas, selecionadas pelo time de especialistas do BB Investimentos.

Publicado por: Análise BB

conteúdo de tipo Leitura8 minutos

Atualizado em

31/05/2024 às 18:09


A bolsa deve encerrar o semestre longe de reverter as perdas acumuladas até maio, que totalizaram cerca de 9%. Esse desempenho coloca o Ibovespa com o pior retorno nominal em reais e em dólares (-16%) entre as principais bolsas globais. Nos últimos dias, pudemos notar certa estabilização na saída de capital estrangeiro , cujo montante já soma retiradas de R$ 34 bilhões ao longo de 2024.

No longo prazo, a trajetória da bolsa costuma ser bem correlacionada com o desempenho da economia como um todo. Períodos de expansão de PIB historicamente são associados à evolução positiva do mercado acionário e vice e versa. No médio prazo, podemos notar a influência que os ciclos de política monetária exercem, sendo os períodos de corte de juros consistentes com a valorização da bolsa – cabe lembrar que os cortes de juros também são associados a aumento do investimento na economia real, que por sua vez influencia positivamente o PIB, fechando esse ciclo juros-atividade econômica-bolsa.

Considerando a influência dos mercados desenvolvidos nas economias emergentes, essa analogia também vale para as perspectivas de crescimento global, cenário de juros, commodites, moedas, entre outros. Ao compor potencial parcela dos portfólios de investidores globais, os países emergentes precisam ofertar condições atrativas de custo, diferencial de juros e potencial de retorno no longo prazo.

Nesse contexto, é importante que ocorra uma convergência de expectativas em relação às principais variáveis macroeconômicas que influenciam os mercados, promovendo melhor visibilidade para auxiliar a decisão de alocação dos investidores. No entanto, esses fatores têm se mostrado mais voláteis ao longo do ano, a começar pela trilha dos juros americanos (principal variável de análise). Ao se manterem elevados por mais tempo, o prêmio que os emergentes precisam pagar para atrair investidores globais se eleva, freando o ímpeto de tomada de risco em outros ativos, a exemplo da renda variável.

Domesticamente, também acompanhamos em maio o dissenso dos membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em torno da magnitude do último corte de juros, que ficou em 25 pontos base, levando a Selic para 10,5%, enquanto parcela do colegiado entendia como mais adequado um corte de 50 pontos. Ainda que a ata divulgada posteriormente tenha sido interpretada como austera, a decisão ocasionou uma alteração em relação às expectativas de inflação no longo prazo e contribuiu para que a curva de juros elevasse sua inclinação no longo prazo, ambos efeitos negativos para os ativos de risco no curto prazo.

No último mês, defendemos as razões pelas quais acreditávamos não ser prudente promover uma alteração no preço-alvo do Ibovespa para 2024 (em 141 mil pontos) e mantemos essa visão, justamente por confirmarmos, ao avaliar a temporada de resultado dos 1T24 como neutra-positiva, que existe um espaço pequeno para que nossos analistas incorporem um cenário de deterioração nas expectativas de resultados das companhias, quadro que denominamos como suporte de valuation. Cabe lembrar que nossa abordagem em relação ao Ibovespa já incorporava uma visão mais conservadora, de modo geral.

Não obstante, considerando a ausência de convergência de expectativas e o fato que de que em maio o Ibovespa retornou ao patamar de novembro de 2023, acreditamos que o processo de seleção de ativos siga complexo, mantendo a tônica do ano. Nossa análise de fatores continua apontando as teses de qualidade, dividend yield e baixa volatilidade como as teses de investimento mais consistentes para o atual cenário. Corrobora essa visão o fato de nossas carteiras Fundamentalista (+300 bps) e Dividendos (+150 bps) apresentam os melhores retornos em 2024, por espelharem essas teses.

Com esse pano de fundo e amparados pela análise de fatores, realizamos apenas um movimento pontual em nossa Carteira Fundamentalista, retirando um papel de menor potencial e ampliando a exposição no setor financeiro. A partir de junho, a Carteira BB Dividendos passa a contar com três novos nomes, ampliando o dividend yield esperado. Na composição da Carteira BB ESG, para o próximo ciclo, buscamos maior alinhamento com a tese de qualidade também. Nos portfólios quantitativos, em especial a Carteiras 5+ e Small Caps, o giro das carteiras decorre das oportunidades de curto prazo capturadas pelos algoritmos.

Confira o o arquivo consolidado no botão abaixo, ou acesse as carteiras em relatórios individuais:

Você encontra também todas as nossas recomendações de investimentos em investalk.bb.com.br/ondeinvestir

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Este é um relatório público e foi produzido pelo BB-Banco de Investimento S.A. (“BB-BI”). As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes fidedignas e de boa-fé, tendo sido tomadas medidas razoáveis para assegurar sua exatidão no momento de publicação. Contudo, o BB-BI não garante que tais dados sejam totalmente isentos de distorções e não se compromete com a veracidade dessas informações. Todas as opiniões, estimativas e projeções contidas neste documento referem-se à data presente e derivam do julgamento de nossos analistas de valores mobiliários (“analistas’), podendo ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio. O BB-BI não garante o lucro e não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas nesse material, que tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento, não devendo ser interpretado como material promocional, recomendação, oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. Investimentos nos mercados financeiros e de capitais estão sujeitos a riscos de perda superior ao capital investido. A rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Nos termos do art. 22 da Resolução CVM 20/2021, o BB-BI, em conjunto com o Conglomerado Banco do Brasil S.A. (“Grupo”), declaram que (i) podem ser remunerados por serviços prestados ou possuir relações comerciais com a(s) empresa(s) analisada(s) neste relatório ou com pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse dessa(s) empresa(s); (ii) podem possuir participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% do capital social da(s) empresa(s) analisada(s), e poderão adquirir, alienar ou intermediar valores mobiliários da(s) empresa(s) no mercado.

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