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Economia

Análise BB | Ata do Copom de agosto reforça expectativas de cortes de 0,50 p.p. nas próximas reuniões

Leia a análise realizada pelos especialistas do BB

Publicado por: Análise BB

conteúdo de tipo Leitura4 minutos

08/08/2023 às 16:43

Atualizado em

16/05/2024 às 11:33

Pontos principais

A ata divulgada hoje pelo Comitê de Política Monetária (Copom), referente à reunião realizada na semana passada, quando os juros básicos da economia foram reduzidos para 13,25% a.a., reforçou o entendimento de que o Comitê ponderou a evolução benigna do cenário inflacionário corrente e a reancoragem parcial das expectativas de longo prazo, fatores que permitiram acumular a confiança necessária para iniciar o ciclo de flexibilização monetária.

Em relação aos cenários, o Copom destacou que a conjuntura internacional se mostra incerta. Em relação ao ambiente doméstico, mencionou que o conjunto de indicadores recentes sugere um cenário de desaceleração gradual da atividade econômica e moderação do mercado de trabalho. O Copom reafirmou seu comprometimento com a meta de inflação e com a credibilidade da política monetária e a avaliou que cortes de 0,50 ponto percentual (p.p.) nas próximas reuniões são apropriados para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário e para a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.

Entre outros pontos relevantes mencionados na Ata, o Comitê ressalta que:

“a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”.

Por fim, embora a incerteza residual sobre a aprovação do arcabouço fiscal tenha sido retirada do balanço de riscos, o Colegiado debateu sobre a importância da dinâmica fiscal para que o processo de desinflação aconteça de forma mais célere.

Impacto nos cenários

Apesar dos efeitos da política monetária já serem observados mais claramente do lado da atividade econômica e da melhora da inflação corrente, destacamos que as expectativas e o comportamento da inflação de serviços permanecem como fatores de alerta.

Ao considerar esses elementos e as informações divulgadas pelo próprio Copom sobre os próximos passos da política monetária, avaliamos que o clico flexibilização dos juros será realizado com reduções de mesma magnitude nas próximas reuniões, o que deve levar a Selic para patamar equivalente a 11,75% a.a. no fim de 2023. Para 2024, mantemos nossa perspectiva de taxa Selic equivalente a 9,00% a.a. ao fim do ano.

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