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Fechamento (09/05) | Ibovespa encerra a sexta-feira aos 136.511 pontos; dólar vai a menos 0,11%,

Publicado por: Broadcast Exclusivo

conteúdo de tipo Leitura8 minutos

Atualizado em

09/05/2025 às 17:50

Patrícia Queiroz, do Broadcast

São Paulo, 09/05/2025 - O Ibovespa avançou ao longo de todo dia, puxado principalmente pelo bom desempenho das ações do Itaú Unibanco (ITUB4 +5,41%), e encerrou o pregão em alta de 0,21%, aos 136.511 pontos. Já o dólar à vista fechou a sexta-feira praticamente estável, em queda de 0,11%, valendo R$ 5,6548.

E no fechamento das negociações, as ações do setor aéreo tiveram mais um dia de baixas. Gol (GOLL4) perdeu 25,21% e Azul (AZUL4) desvalorizou 11,89%, entre as maiores perdas do Ibovespa. A Gol absorve negativamente o plano de reestruturação financeira, que inclui aumento de capital de até R$ 19,25 bilhões, anunciado mais cedo. Já Azul pode ter sido impactada ainda pelo recente follow-on e também pelo desempenho negativo da concorrente no pregão de hoje.

Por outro lado, na ponta positiva do encerramento do dia, a nova descoberta no campo de Aram pela Petrobras, na parte sul do pré-sal da bacia de Santos, após uma primeira descoberta já ter sido anunciada em março, aumentou o otimismo em relação ao ativo dentro da empresa, segundo a presidente Magda Chambriard.

Além de um grande volume de óleo, a descoberta constatou que a qualidade do campo é "excelente" e sem contaminantes, como CO2. Os papéis da empresa acompanharam o momento positivo e encerraram o dia em alta de 0,51%(PETR3)e 0,65% (PETR4).

Outras ações do setor refletiram mais um dia de alívio com a apreciação do petróleo, com Brava (BRAV3), subindo 1,02%, e Petrorecôncavo (RECV3) avançando 5,72%, segunda maior alta do Ibovespa, amparada pelo balanço trimestral, bem-recebido pelos investidores. A Vale (VALE3) encerrou o pregão com alta de 0,40%.

Petróleo nos contratos futuros

Os contratos futuros de petróleo fecharam o dia em alta, acumulando ganhos de mais de 4% em uma semana. Vale lembrar que ela começou com preocupações sobre o aumento da produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e termina hoje com otimismo em torno das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, os dois maiores consumidores da commodity no mundo.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para junho subiu 1,86% (US$ 1,11), fechando a US$ 61,02 o barril. O Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,70% (US$ 1,07), para US$ 63,91 o barril. No acumulado da semana, o WTI e o Brent registraram ganhos de 4,6% e 4,1%, respectivamente.

Notícias e as negociações em Wall Street

O discurso um pouco mais duro da Casa Branca, exigindo que a China faça concessões para que haja um acordo tarifário, reforçou a cautela dos investidores antes das conversas entre o país asiático e os Estados Unidos no fim de semana. Em sua rede social, o presidente Donald Trump chegou a sugerir a redução das tarifas sobre produtos chineses, dos atuais 145% para 80%, animando os mercados, mas a Casa Branca informou que o presidente americano não irá reduzir unilateralmente tarifas sobre Pequim.

O movimento impactou as bolsas em Nova York, que perderam fôlego e seguiram em direções opostas, mas perto da estabilidade, com o Dow Jones caindo 0,29%, o S&P 500 cedendo 0,07%, e o Nasdaq estável, aos 17.928,92 pontos. Os dados são preliminares.

Criptomoedas avançam

O Bitcoin estendeu seus ganhos nesta sexta-feira e voltou a superar os US$ 100 mil, mesma marca alcançada ontem pela primeira vez em três meses. Entretanto, quem liderou os avanços no mercado foram as criptomoedas menores, como o Ethereum e o XRP, impulsionadas pela retomada do apetite por ativos digitais.

Segundo dados da Binance, por volta das 16h30 (horário de Brasília), o BTC subia 1,79%. Já o ETH avançava 11,71%, puxada por uma entrada maciça de investidores institucionais. Analistas apontam que o ETH pode estar se posicionando como o "próximo bitcoin institucional". O XRP avançava 4,21%.

O BTC chegou a ultrapassar os US$ 104 mil durante a madrugada, impulsionado pelo otimismo em torno das negociações comerciais. Analistas atribuem o rali às expectativas criadas após o anúncio do acordo com o Reino Unido e a possibilidade de negociação entre os Estados Unidos e a China.

Outro fator de suporte veio da Coinbase, a maior bolsa de criptomoedas dos EUA, que afirmou que o primeiro trimestre de 2025 marcou uma virada no cenário político do país, com avanços significativos em legislação, regulação e disputas judiciais envolvendo o setor.

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