postes de energia de alta tensão enfileirados

ISA Energia (ISAE4) 1T25: redução de custos garante alta de EBITDA, positivo.

BB analisa resultados do 1o TRI 25.

Publicado por: Análise BB

conteúdo de tipo Leitura3 minutos

Atualizado em

30/04/2025 às 17:13


A ISA Energia divulgou ontem (29/4), após o fechamento do mercado, seu resultado referente ao 1T25, com avanço da receita ex-RBSE beneficiada pelas energizações de reforços e melhorias dos últimos anos, garantindo leve avanço na receita consolidada mesmo com a redução da indenização dos ativos antigos a partir de julho de 2024. Os custos apresentaram queda na comparação anual, revertendo o ocorrido no último trimestre e garantindo alta do EBITDA.

A receita líquida regulatória consolidada no 1T25 foi de R$ 1,15 bilhão (+2,1% a/a), ligeiramente acima do reportado um ano antes com o reajuste anual de RAP pelo IPCA acumulado em 12 meses a partir de julho de 2024, o início operacional de Minuano no 4T24 e o reconhecimento de reforços e melhorias na RTP incluído no novo ciclo de RAP compensando o impacto da revisão tarifária de seu principal contrato de concessão sobre a RBSE. A receita líquida regulatória ex-RBSE foi R$ 615 milhões no 1T25 (+18% a/a), beneficiada pelos mesmos motivos da receita consolidada e sem o impacto da revisão do componente econômico da RBSE.

O total de custos e despesas operacionais ex-depreciação somou R$ 179,6 milhões no 1T25, em queda de 5,4% na comparação anual, com a forte redução em custos com terceiros (-8,2% a/a) e estabilidade no custo de pessoal (+0,3% a/a) que compõem as principais linhas de custos e despesas compensando a alta de despesas com materiais (+12,6%).

Com a estabilidade da receita consolidada sendo acompanhada pela redução de custos e despesas, o EBITDA alcançou R$ 952,3 milhões no 1T25 (+3,7% a/a) elevando a margem EBITDA para 84,1%, 1,3 pontos percentuais superior ao 1T25.

O resultado financeiro porém prejudicou a comparação anual, sofrendo impacto de maior IPCA e maior endividamento indexado a esse índice de inflação. O resultado financeiro foi negativo em R$ 351 milhões no 1T25 (+39% a/a). O resultado de equivalência patrimonial também pesou na comparação anual, interrompendo sucessivas contribuições positivas nos últimos trimestres com avanço na energização de projetos e conquista de benefícios fiscais. Essa linha veio em R$ 75,1 milhões no 1T25, em queda de 5,1% em comparação ao 1T24, em função de piora no resultado da IE Madeira.

Assim, o lucro líquido regulatório consolidado, excluindo as participações minoritárias, veio em R$ 337 milhões no 1T25, em forte queda de 17,6% na comparação anual, comprometido pelo resultado financeiro, ainda que tenha apresentado melhoria operacional.

Os investimentos superaram R$ 1 bilhão no trimestre e o endividamento líquido aumentou em quase R$ 2,2 bilhões.

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