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Time que está ganhando não se mexe? Confira os fundos imobiliários sugeridos pelo BB Investimentos

Os melhores fundos imobiliários para investir, segundo os especialistas do BB

Publicado por: Análise BB

conteúdo de tipo Leitura20 minutos

Atualizado em

17/04/2024 às 11:28


IFIX voando alto

O IFIX fechou o mês de março com variação de +1,43%, aos 3.408 pts, renovando sua máxima histórica. No ano, o índice acumula alta de 2,92%, bem cima do IBOV, que recua 4,53%, do IMOB, que varia -6,28%, e do IDIV, que soma queda de 3,81%.

Como mencionamos no relatório passado, por enquanto não houve alteração na trajetória de curto prazo dos juros brasileiros, que deve vislumbrar pelo menos mais um corte de 50 bps na próxima reunião do COPOM, para 10,25% a.a., levando os investidores a buscarem alternativas de investimentos mais rentáveis, ainda que tenham que tomar um pouco mais de risco. Já no médio e longo prazo, em nossa opinião, existem mais fatores positivos que negativos em termos de precificação de retorno para essa classe de ativos e, por isso, temos visto um aumento expressivo do número de investidores alocando no segmento, que também registra um número elevado de novas emissões, como é o caso do MFII11, BRCO11 e KNHY11.

Entretanto, ainda não há clareza sobre o início do ciclo de cortes de juros nos EUA e, internamente, a atividade forte e a inflação de serviços bastante resiliente têm refletido em um tom mais conservador por parte do COPOM, que deixou em aberto o ritmo de cortes após a reunião de maio. Vale mencionar que, apesar do tom mais conservador, o COPOM adotou um discurso de que “não houve alteração substancial” no cenário, enquanto o IPCA-15 segue com trajetória descendente na visão 12 meses.

No dado mais recente, de março, o IPCA-15 apresentou variação de +0,36%, ficando acima das projeções do mercado de +0,32% (Broadcast), mas recuando em relação ao mês de fevereiro (+0,78%). Sendo assim, no acumulado 12 meses, o índice recuou para 4,1% (-0,4 p.p. m/m).

Diante desses números mais comportados, a projeção do mercado é de que os juros encerrem 2024 a 9%, reforçando, assim, ainda um cenário positivo para o mercado de FIIs.

gráfico comparativo IFIX e IBOV vs CDI em azul vermelho e cinza
  • Confira o vídeo com as recomendações de FIIs:

Na contramão do mês passado

O HCTR11 se recuperou da queda apresentada no mês passado (-20%) e variou +21,5% em março, justificado, principalmente, pelo maior nível de pagamento de dividendos desde agosto do ano passado (inflado por evento não recorrente), retomada do pagamento de juros e amortizações de um dos devedores e manutenção das tratativas para regularização de outras inadimplências do portfólio.

Ainda do lado positivo, e também se recuperando do tombo de fevereiro, o HTMX11 variou +18,3%, refletindo as expectativas dos investidores de novas vendas de unidades para inflar o rendimento do fundo. No entanto, patamar anunciado em 28/03 foi de R$ 1,66 por cota (vs. R$ 2,60 do mês passado).

Na ponta negativa, a dinâmica foi parecida: o XPPR11 devolveu metade dos ganhos de fevereiro. O motivo é que a gestão visava vender algum ativo para reduzir a alavancagem do fundo; no entanto, com portfólio concentrado em Barueri/Alphaville (mercado desaquecido) e apenas um imóvel na Faria Lima (mercado aquecido), o XPPR acabou encaminhando a venda do melhor deles, ou seja, deverá ter alívio no endividamento, mas com um portfólio ainda mais concentrado em uma região cheia de desafios.

O TORD11, fundo híbrido de desenvolvimento e alocação, enfrenta uma série de inadimplências dos seus devedores, com consequente impacto no prosseguimento das obras dos projetos do fundo. A gestão (R Capital Asset) não publica um relatório sequer desde maio de 2023 e não faz pagamentos desde fevereiro de 2023.

tabela comparativa de destaques do IFIX em ciano e vermelho

Carteiras Sugeridas

Embora o IFIX tenha apresentado uma performance surpreendente de +1,43% em março, a Carteira Renda variou +1,78%, enquanto a Carteira Ganho de Capital avançou +2,43%. Assim, recuperamos o desempenho inferior registrado no mês passado e acumulamos alta de 5,12% e 4,06% no ano, respectivamente, bem acima do IFIX que variou +2,92%.

O desempenho da Carteira Renda foi fortemente influenciado pela performance do RECR11 (+4%), do XPCI11 (+3,7%) e do PLCR11, que entrou na carteira nesse mês e variou +2,8%, enquanto o KFOF11, que saiu da seleção, variou apenas +0,15%. Em nossa opinião, esse movimento pode ser respondido por alguns fatores como, por exemplo, a normalização do IPCA 12M após o período de deflação, o desconto que esses fundos estavam sendo negociados em relação aos pares e, por fim, das mudanças recentes a respeito das emissões de CRI e CRA, que devem trazer certo fluxo para o segmento de FIIs.

Na Carteira Ganho, o destaque fica com o fundo que incluímos exatamente em março: HGFF11. O CSHG Fundo de Fundos variou +5% em março, bem acima da média dos FoFs no mês (+2,23%) e do HGBS11 (+0,46%), que saiu para dar lugar ao FoF. Além deste, o RZAT11 também se destacou com variação de 4,9% em março, fruto do bom desempenho operacional do fundo, bom DY e que negociava com desconto na sua relação P/VP.

tabela comparativa de renda e ganho das carteiras fii em ciano e vermelho

Para o mês de abril, estamos mantendo inalteradas as indicações em ambas as carteiras, mas buscando manter as recomendações alinhadas às respectivas estratégicas.

Segue abaixo a recomendação completa das duas carteiras, considerando-se um peso de 12,5% para cada papel.

Carteira FII Renda: RZTR11, KISU11, PLCR11, XPSF11, RECR11, VGIP11, XPCI11 e TGAR11. Carteira FII Ganho: RBRF11, BPFF11, RBRL11, RZAT11, BCRI11, MFII11, HGFF11 e VISC11.

Disclaimer

Este é um relatório público e foi produzido pelo BB-Banco de Investimento S.A. (“BB-BI”). As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Embora tenham sido tomadas todas as medidas razoáveis para assegurar que as informações aqui contidas não sejam incertas ou equivocadas, no momento de sua publicação, o BB-BI não garante que tais dados sejam totalmente isentos de distorções e não se compromete com a veracidade dessas informações. Todas as opiniões, estimativas e projeções contidas neste documento referem-se à data presente e derivam do julgamento de nossos analistas de valores mobiliários (“analistas’), podendo ser alteradas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções da empresa, não implicando necessariamente na obrigação de qualquer comunicação no sentido de atualização ou revisão com respeito a tal mudança. Quaisquer divergências de dados neste relatório podem ser resultado de diferentes formas de cálculo e/ou ajustes. O Disclaimer completo encontra-se no relatório.

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